O Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2016 apresenta a exposição Darzanà: Two Arsenals, One Vessel, que correlaciona a herança cultural das docas em Istambul e em Veneza. Com curadoria a cargo de uma equipe de arquitetos turcos, a mostra apresenta "uma última embarcação" que foi construída usando materiais encontrados nas docas de Istambul e transportados para a Bienal.
Ao passo que Istambul e Veneza apresentam duas culturas muito diferentes, em um ponto da história, suas culturas e comércios foram profundamente alimentados por meio de suas docas, que produziam e lançavam ao mar embarcações e navios de toda a espécie. O termo Darzanà é uma palavra híbrida com raízes nas línguas mediterrâneas, historicamente usadas na comunicação entre marinheiros e comerciantes. Nesta exposição, estas línguas foram interpretadas para definir uma linguagem arquitetônica comum.
A embarcação à mostra, apelidada de "baştarda" (outra palavra híbrida),"é um cruzamento entre uma galera e um galeão e é movida por velas e remos." A baştarda simboliza "a hibridez específica do Mediterrâneo." Ela representa um navio relegado ao apodrecimento em Istambul mas que navegou até Veneza para uma nova vida, "buscando por pistas de como transformar fronteiras e bordas em limiares e espaços de consenso."
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